Friday, November 24, 2006

Tv Nostalgia

Para relembrar o que a tv apresentava quando éramos crianças irrequietas..

Wednesday, November 22, 2006














James Bond 007 UX Spy Gear bundle VGN-UX007

São mais de €2500 e é composto de um
  • VAIO UX Micro PC (VGN-UX280P7)
  • Camera Digital Cyber-shot(DSC-T50/JB)
  • Receptor GPS Bluetooth VAIO UX
  • Mala Aluminun
ninguém me oferece?

Tuesday, November 21, 2006

Acidente aquático

Pela primeir vez na vida tive um acidente head to head numa piscina.
Estava muito calmamente a nadar na piscina do Solinca quando fui albarroado por uma senhora. Nunca na vida tinha dado uma cabeçada dentro de água, a única coisa boa é que a minha cabeça é dura e quem ficou com mais queixas foi ela. Ainda mandou vir mas eu fui capaz de lhe explicar que ela estava a ocupar o meu lado da piscina ao que ela respondeu que estava a nadar de costas e por isso não me via.

É claro que passado 10 min vi que a senhora não nadava de costas apenas flutuava de costas batendo ocasionalmente os pés e invadindo as outras pistas...

Mas que cabeçada..

Saturday, November 18, 2006

Made in Europe

É um programa que faz reportagens dos vários países da União Europeia. Apresenta sempre um tema de tradição e um de modernidade do país em análise.

O jornalista Miguel Franco de Andrade esteve na Hungria a investigar o sistema de ensino, a Saint King (marca de água mineral de elevada qualidade) e um instrumento musical tradicional cujo nome já não me recordo.

Fiquei a saber que na Hungria os professores licenciados em início de carreira têm de ordenado €350. A professora de inglés que era entrevistada teve logo cuidado de referir que os preços na Hungria nem sequer era muito diferentes daqueles praticados na Europa mas ocidental. Também fiquei a saber que a água Saint King ganhou o prémio de melhor água atribuído pela prestigiada revista inglesa Bottle Water. Uma empresa familiar que mal vendia água na Hungria passou de repente a ter uma importante quota de mercado e a internacionalização natural levou também a uma modificação do nome. Para nós é Saint King, na Hungria tem um nome inexpressível e no Dubai chama-se só King, já que por lá não há santos e há que não ferir susceptibilidades.

Como é habitual, sendo este um programa de reportagem internacional, o jornalista naturalmente arranha o inglês. Não podemos dar a impressão nos outros países da Europa que "nós por cá" sabemos de outras línguas.

Thursday, November 16, 2006

Wednesday, November 15, 2006

Para a frente é que é caminho, Portugal..

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.
Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar.
E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência.
Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.
Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial.
Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.
Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia.
Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis.
E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.

O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal. Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo. E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).

É este o País em que também vivemos. É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc. Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia. Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?

Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso In Revista Exportar

Janela Indiscreta


Hoje estive parado no trânsito mais de 45min para fazer 10km..
Parece que houve um acidente na Av da Ponte que congestinou toda a Lisboa Ocidental..

Como é lógico tentei sintonizar uma rádio que oferecesse notícias sobre o trânsito. Sendo eu um fã dá rádio sem anúncios, escolhi a Antena 1. Entre os vários programas ouvi um que gostei bastante. Chama-se "Janela Indiscreta", e é da autoria de Pedro Rolo Duarte. Hoje o tema era a publicação do livro do Pedrinho Santana Lopes..

Um programa a ouvir para quem tem ou gosta de ler blogs.

Janela Indiscreta
O Olhar de Pedro Rolo Duarte pelo Universo dos Blogs
Em frente ao computador ele espreita as ideias e opiniões dos outros...
"Janela Indiscreta", o olhar de Pedro Rolo Duarte pelo universo dos Blogs
De 2ª a 6ª Feira às 03:40 e 18:20
na Antena 1
Podcast em http://multimedia.rtp.pt/

Sunday, November 12, 2006

E então o que é que lhe levaram??

Mais uma reportagem a dar conta de uma apreensão por parte da polícia de material de contrafacção nomeadamente CDs de música, DVDs de filmes e jogos.

O local foi a feira de Penafiel, acho eu, não tomei assim tanta atenção porque poderia ser em qualquer das milhares de feiras que todos as semanas ocorrem neste país. O alvo da investigação policial e da Direcção Geral das Actividades Económicas (DGAE). O jornalista descreve uma actuação por parte das autoridades policiais como abusiva, entrevista uns quantos feirantes, que descreviam a brutalidade como tinham sido tratatados e que eles não tinham nada de ilegal. Estava tudo em ordem...

Mas alguém acha que isto é verdade?

No mínimo os agentes da DGAE que aparecem quase sempre encapuçados, para não serem reconhecidos, devem ter estado meia hora (ou mais) antes da rusga a avaliar todos os feirantes com artigos ilegais e depois foi só ir lá buscar o material.

No final da reportagem aparece uma feirante com um ar desesperadíssimo a dizer que lhe levaram tudo e qua agora não tinha nada. O jornalista pergunta: "E então o que é que lhe levaram?" "Foram os DVDs todos"- responde a feirante.

O grave deste jornalismo é que o grave não foi a rusga da DGAE foi a falta de rusgas! Deveria ser notícia todas as feiras que acontecem neste país e que não são fiscalizadas e nas quais acontecem vendas de material de contrafacção ou roubado. Já chega de pessoas sempre a mendigar e a vitimizarem-se nos media.

Sunday, November 05, 2006

Requisitos para se ser jornalista

Arranhar o Português.
Não falar qualquer língua estrageira. No caso de se falar, mentir e dizer que não se fala.
Não saber formular perguntas.
Ter um péssimo sentido de oportunidade quando se faz as perguntas, perguntando mesmo coisas sem interesse nenhum.
Ter a mania que se é gente porque se aparece na televisão ou nos jornais e como tal ser tratado como uma celebridade

(este post está em trabalho)
(se tiverem sugestões digam)

Saturday, November 04, 2006

Tão boas séries, tão má televisão




João Miguel Tavares
jmtavares@dn.pt




E de repente, nós vivemos num mundo em que a televisão nos oferece: Os Sopranos, Sete Palmos de Terra, 24, Carnivàle, Donas de Casa Desesperadas, Anatomia de Grey, Perdidos, Deadwood, Dr. House, A Letra L, Irmãos de Armas, Anjos na América, Roma... e poderia continuar por aqui fora, a encher parágrafos. É absolutamente extraordinária a qualidade das séries televisivas que nos últimos anos têm surgido nos Estados Unidos. Já há quem lhe chame a nova época de ouro da televisão americana, remetendo para o imaginário dos anos 50, quando a TV substituiu a rádio, Alfred Hitchcock tinha lugar no prime time e praticamente tudo foi inventado do zero. Hoje parece existir um frenesim criativo idêntico - neste momento encontra-se mais talento por metro quadrado numa estação por cabo como a HBO do que em todos os estúdios de Hollywood. Qual é a melhor obra sobre mafia dos últimos anos? Os Sopranos. E o melhor western? Deadwood. E o melhor filme de acção? 24. A milhas de distância.

E nós por cá? Bom, por cá a grande luta de audiências do momento é entre uma rapariga pobrezinha que usa roupa colorida e fala com árvores e uma rapariga tristonha que se disfarça de freira para fugir à polícia. Nós, que somos tantas vezes alertados para o perigo imperialista da cultura americana, andamos a chafurdar em formatos de origem venezuelana, com a sofisticação própria do Terceiro Mundo. Ao pé disto, até um editorial do Avante! parece cheio de ideias progressistas. Mesmo essa bela ilha de risco e inventividade chamada Gato Fedorento teve de se converter, em nome do share, a um formato de mais fácil digestão, abdicando do seu humor sem peias para se colar à crítica da actualidade. Enquanto lá fora se multiplicam as séries obrigatórias, por cá enche-se o horário nobre com produção portuguesa de quinta categoria, enquanto o verdadeiro talento mirra por pura e simplesmente não ter espaço para se desenvolver. O problema não está na televisão, que oferece muito de bom - o problema, infelizmente, está em nós. Diz-me que programas vês e eu dir-te-ei quem és.

in http://dn.sapo.pt/2006/11/04/opiniao/tao_boas_series_ma_televisao.html

Friday, November 03, 2006

Jornal a dois de 2/11/2006

Carta ao Provedor do Telespectador

Venho por este meio mostrar a minha indignação para com o modo como foi feita a entrevista no jornal dois de 2 de Novembro de 2006.

A jornalista Alberta Marques Fernandes mostrou que além de não estar devidamente preparada para entrevistar a ministra da educação, estava também a tomar a posição de defender a causa do sindicato, não mostrando a idonidade e neutralidade necessária há entrevista.

A atitude da jornalista bem como a sua linguagem corporal transpareciam que a mesma estava cheia de razão a explicar à ministra que esta estava errada e que que tinha realmente razão era a plataforma sindical dos professores. As posições de mãos e do corpo não era as mais apropriadas para se conduzir uma entrevista.

O que transpareceu para o público, era que não se tratava de uma estrevista mas sim de um debate da plataforma sindical dos professores com a ministra da educação. A pergunta sobre a arrogância da senhora ministra foi insensata, inopurtuna, desadequada e não trazia nada de importante para o debate, a não ser mostrar a posição da jornalista que não entrevistava, mas sim atacava a ministra.

Em relação à falta de preparação da entrevista esta foi notória no final da entrevista quando a jornalista achava bem os 25% de muito bons professores e que isso era positivo, dando razão ao que a senhora ministra propõem, mas como continuava a manter a posição de intrasigência discordava sempre com a ministra da educação.

Foi um momento mau de jornalismo e um momento que me faz reflectir sobre as capacidades desta jornalista. Não acredito que o outros jornalistas que trabalham na RTP pudessem ter um desempanho semelhante.

Queridíssimos Jornalistas desta Terra Lusa

Estou farto de mau JORNALISMO...

É este mote para este blog..

Também estou farto que me digam que isto anda mal, que o país não vai andar para a frente, que o Alberto João seja um ditador na Madeira e um outro qualquer no continente (digo CUBA)(no futuro irei fazer um post sobre essa personagem).

Bem vamos abrir o blog..